Guerreiras Incansáveis


Hoje eu conheci o blog Aprendendo com o Lúpus da Ana Paula Gewehr Heinze. Ela resolveu transformar seu blog num diário. Blog interessante com muita informação sobre medos, conflitos e descobertas da pessoa lúpica. Eu recomendo! Texto incrível. Bem, diante deste texto e de outros relatos que tenho lido e ouvido, tenho a certeza de que sou privilegiada por Deus, pois não conheço as dores relatadas pela maioria das pessoas com lúpus. Desconheço mas acredito e sei que não é fácil. No meu caso, lúpus cutâneo articular, sou surpreendida com manchas que surgem de acordo com o sistema emocional. Às vezes com coceira que incomodam, assim como a vermelhidão e as formas assimétricas. Vamos a leitura do texto. #aprendendocomolúpus 
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Por Mari Rezi
Parabéns a todas as mulheres que convivem com Lúpus, pois são guerreiras que lidam todos os dias com duas dores: a dor física e a dor emocional da incompreensão, sendo chamadas com palavras que dói às vezes mais do que a dor física. Ter Lúpus, uma doença reumática, é ser enxergadas e interpretadas como:
  • Mulher Preguiçosa porque tem fadiga e muitas vezes não dá conta dos serviços de casa.
  • Mulher “Maria das Dores”, a todo momento, ouvimos, percebemos ou vemos alguém descaradamente nos chamar de “Maria das Dores”, satirizando a dor como um Status que gostamos de ostentar para ver se conseguimos um olhar de peninha... Não a mulher com dor é uma "Loba" que mata um Gigante a todo momento, principalmente o gigante da incompreensão. Se a dor não é em você, então, não julgue – ame!!!
  • Mulher Dorminhoca, porque passou a noite rolando de dor e finalmente quando dorme já se formou um novo dia e termina dormindo um pouco mais e quando acorda sempre tem alguém para dizer que “folgada dormiu até as 10 h.”
  • Mulher Chiliquenta, frescurenta, cheia de mimi, porque não pode apertar ali, não aguenta que aperta lá, pois tem dias que a força de um abraço e aperto de mão é suficiente para gerar horas e horas de dores seguidas.
Parabéns mulheres Lúpicas, por vencer toda espécie de preconceito e permanecer na sociedade para amar, cuidar, ser amada e sobretudo para ser curada!
Que a nossa cura chegue com o raiar de um novo dia e inunde as nossas vidas de um bálsamo reparador, regenerador e faça tudo que está imunológica e psicologicamente fora dos padrões, se transforme no padrão da perfeição aos olhos do Pai Celestial, que todos os dias nos enche de forças e, por isso, estamos aqui para dizer: Xô Preconceito!!! Respeito Sim!!!
Dor não é frescura. Fadiga não é Preguiça! Sono fora de hora não é abuso. É necessidade humana básica e Amor.

Ah, o amor é preciso para entender, amar e cuidar de uma mulher especial como nós, as Lúpicas.
Parabéns para Nós Todas, Lúpicas!!! Somos verdadeiras Guerreiras por ter uma luta diária e não desistir!!!
"Você não sabe a Força que tem até que a sua única alternativa é SER FORTE!"

Fonte: http://aprendendocomolupus.blogspot.com.br/ 

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